Obesidade infantil e aspectos psicológicos

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Antigamente a obesidade era vista somente como um problema de ordem estética, porém atualmente ela não só prejudica os relacionamentos interpessoais, mas também pode provocar o surgimento de problemas tanto físicos como emocionais.

Sabe-se que ela está associada com:

  • Redução das atividades físicas;
  • Maus hábitos alimentares;
  • Genética;
  • Estilo de vida sedentário;
  • Cansaço;
  • Fatores biológicos;
  • Fatores de desenvolvimento;
  • Fatores comportamentais;
  • Distúrbios psicológicos;
  • Problemas na convivência familiar.

A alimentação demasiada, com intensidade, também pode ser um modo de lutar contra estresse, depressão e fraquezas, consumindo total ou parcialmente, a capacidade de identificar o que é de fato imprescindível para a vida.

A criança que apresenta obesidade infantil, muitas vezes, sente-se rejeitada, e acaba sofrendo inevitáveis piadinhas (principalmente entre os colegas), enfrentando, assim, um grande desgaste emocional, o que contribui para o seu isolamento e implica na sua saúde mental. Muitas também se escondem timidamente em seu corpo obeso, algumas tentam ser engraçadas e sedutoras, outras se tornam agressivas e desagradáveis. Acumulam, sobretudo, frustrações e mágoas, pois, discriminadas pelos colegas pela forma física, sentem-se fragilizadas, raivosas e sem saída , o que, normalmente, gera um impacto negativo em sua qualidade de vida.

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Na infância, alguns dos fatores determinantes para o estabelecimento e desenvolvimento da obesidade são:

  • Desmame precoce;
  • Introdução de alimentos inadequados;
  • Distúrbios de comportamento alimentar;
  • Relação familiar conturbada.

O modelo da família é um fator muito significante e serve como exemplo em diversos aspectos, inclusive na alimentação.

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A interação entre uma equipe multidisciplinar e a comunidade é algo importante, pois traz informações e orientações capazes de uma ação, prevenção e tratamento de carências ou excessos nutricionais comumente encontrados nos dias de hoje. A responsabilidade dessas ações pode ser compartilhada entre psicólogos, nutricionistas e demais profissionais no campo das ciências sociais e biológicas, pois esse conjunto viabiliza a assistência à população, minimizando os problemas e incentivando a promoção da saúde e, consequentemente, a melhora da qualidade de vida. Vale lembrar que a obesidade infantil pode surgir como causa ou consequência de distúrbios psicológicos.

São necessárias medidas de intervenções precoces como: ressaltar a importância da amamentação como efeito protetor contra o excesso de peso, para se tentar diminuir suas consequências garantindo saúde e melhor qualidade de vida.

Para melhores resultados nos tratamentos é importante a cooperação dos pais, que devem estar conscientes de que a obesidade é um risco e que gera problemas na vida adulta. A família é o primeiro educador em relação aos hábitos alimentares e cabe a ela incentivar uma cultura alimentar saudável.

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Sobre Andrielli Mendes Bittencourt

Andrielli Mendes Bittencourt
Psicóloga CRP 07/20780
Formada pela Faculdade Meridional - IMED

Atendimento psicoterápico clínico individual.

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